Lennon Walker (Lennie), acaba de perder sua irmã de 19 anos chamada Bailey – esta morre de arritmia enquanto encena a peça “Romeu e Julieta”- , ao saber da notícia, o mundo de Lennie desaba sobre seus próprios ombros.
“ [...] Quis dizer que pressinto como a morte está por perto. Como nos espreita. E quem quer saber disso? Quem quer ter o conhecimento de que estamos a apenas um suspiro despreocupado da morte? Quem quer saber que a pessoa que você mais ama e de quem precisa pode simplesmente desaparecer para sempre?”
Lennie mora com a avó e com seu tio Big, que há muito está solteiro. Sua mãe foi embora há 16 anos e nunca mais voltou; a única coisa referente à ela é um quadro incompleto que a própria avó pintou, na cor verde.
Durante o período de volta às aulas Lennie percebe que nada mudou para aqueles que a cercam, e que somente ela está afogada em melancolia e decepção. Neste mesmo período, ela conhece Joe, um garoto de origem francesa e com um sorriso quase mágico, o qual arrebata seu coração.
Mas como nem sempre as coisas tendem a dar certo, Toby – namorado de sua irmã falecida – ressurge e acaba confundindo os sentimentos de Len por Joe. De certa forma, eles acabam compartilhando o mesmo sentimento de perda, e sem intenção eles trocam beijos e carícias – coisa que nem mesmo Len consegue explicar – . Por um lado Toby a consola, entretanto, Joe a faz reviver, sorrir, retirando-a da “depressão” que a sufoca.
Len não pode manter para sempre esse seu envolvimento com Toby, até porque é errado, então ela tenta achar uma saída e é aí que comete um grande erro, afastando alguém importante de si. Que erro seria esse? E de quem Lennie distanciou-se? Será que o destino será a seu favor?
O livro é bem escrito e possui uma narrativa gostosa e instigante. Confesso que realmente me envolvi na história e chorei muito com o desenvolvimento desta. Os personagens são cativantes e envolventes. É um romance bem tradicional mas com elementos que enriquecem a história.